Nesse prolongado feriado, fui ao cinema, ao shopping, ao salão de fliperamas e fui correr, só não fui à festas de carnaval. E nessa ida ao cinema eu pude montar meu ponto de vista sobre o filme "Apocalypto", que está sendo muito criticado pelos historiadores, escritores, colunistas, leitores, redatores, espectadores e pessoas que lotaram as salas de exibição nas primeiras semanas que o filme esteve em cartaz. Uma parte das críticas é sobre o excesso de sangue e carnificina, e outra é pela distorção da real história. Nao me importei de fato com nada disso, aliás, até achei interessante o mar de corpos pútridos e as constantes esguichadas de sangue. Claro que imaginei que Mel Gibson, depois de tomar todo cuidado e ser o mais fiel possível à história em A Paixão de Cristo, fosse mais cuidadoso ao se tratar da realidade, mas precisamos ter em mente o foco do filme. No caso de Apocalypto, o diretor quis dar ênfase a fuga de Jaguar Paw e sua luta contra o medo.
Aliás, entrei na sala do cinema sem nem ao menos saber sobre o que se tratava o filme. Erro meu, sem dúvidas, mas logo percebi. Um filme um pouco entediante no começo, mas que logo te prende a atenção. Deixando de lado os comentários impertinentes de outros que assistiam o filme ao meu lado e as pessoas que não suportavam o filme e saiam da sala, foi algo bem legal. Muita garra dos atores, indios desconhecidos, que fizeram bem o papel.
Grandes filmes ainda me esperam: Deja Vu, à Procura da Felicidade, A Rainha e por fim, mas não menos importante, o brasileiríssimo A Grande Familia.
E pra esse já tenho até companhia no cinema!