Wednesday, April 18, 2007
Fico imaginando como deve ser produzir um texto após fumar. Cigarros como Marlboro? Não, falo da plantinha com nome de diarista, uma tal de Marijuana. Apesar de já ter presenciado cenas bem exóticas vindas de pessoas sob efeitos da amiguinha, minha fraca mente humana me priva de conseguir imaginar como isso realmente deve ser. Há quem diz que da bastanta sono e a pessoa dorme, há quem afirme que dá uma fome desgraçada. Eu só queria poder ver o quão perto dos reais efeitos eu consigo chegar.
Vamos tentar então, começando agora, fazer uma série de posts feitos sob uma pseudo-dose de maconha. Algo falso, já que ainda não tenho culhões o suficiente para encarar as conseqüencias do uso.


Corri para alcançar, e antes que pudesse sonhar, imaginei-me sem, e logo pus me a lamentar tudo que estava por acontecer. O que estava na porta, buscando uma saída, logo se reprimiu, escondeu-se, e toda a quela vontade passou, e foi. Me deixou na mão, e então não consegui extrair o que poderia ser extraído. Foi algo realmente estrondoso, não em seu barulho, mas sim em seu efeito cáustico que causou um abalo cósmico-sísmico no horizonte das minhas esperanças vertiginosas. Esperanças vertiginosas? Espere aí, que coisa, não? Soa como se as esperanças estivessem lá em cima, tendo vertigens. Uau. Consegue alcança-las? Tente, tente, faça-se um favor. Tic... Tac... Tic... Tac... Tic... Tac... Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.... Tic...Tac...Tic... Tac... Tic.... Uooooooooownnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn... Yeaaaaaaaahhhh, foi do cacete. Sim, está voltando, sinto de novo, está me fisgando o pâncreas, preciso correr. Droga, não foi dessa vez. Um balão noturno dá risada enquanto vejo ela, a lagarta que fuma um narguillé, apenas tratando minha incapacidade como um problema crônico. Hey, lagarta azul-verde-marinho-piscina-turquesa, não sou assim, estou assim! E daí praí é um longo salto, como de um paraquedas com uma avestruz pendurada! Avestruzes, sim, aquelas dos ovos grandes que não sabem voar. Mas os ovos não sabem voar? Ainda bem, não queria me deparar com algo tão colossal como a casa de um futuro filhote de avestruz durante minha caminvoada noturna. Me sinto preto a esse mundo aonde pessoas apenas caminham ou correm. Não seria preso? Não, é preto mesmo, pois vem de repúdio. Repúdio ao preto ou preto te remete ao repúdio que você sente? Isso não era pra ser um diálogo, tornaremos ele então um monólogo, sua presença aqui é completamente desprezível. Se as pessoas voassem, o mundo seria mais leve. Por isso corro voando, pois deixo o mundo mais leve e não deixo de me manter em dia com minha saúde. Voar não cansa. Nem correr voando, mas a sensação é boa. Tic... Tac... Tic... Tac... Tic... Tac... Uhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh como isso é bom, preciso faze-lo mais vezes. Passa-me a receita depois, minha secretária tratará isso com você. Não se preocupe, estaremos apenas nos tornando cada vez mais... androide. Androgino. Andróide Andrógino. Não é isso que eu quero pra mim, nem isso que eu quero pra minha família. Como posso definir o sexo de um andróide? Mesmo ele não sendo necessariamente andrógino, ele não tem sexo definido, então ele é andrógino de qualquer jeito. Você está confundindo and... Ora, cale-se! Tô falando, não me interrompa. Do que eu estava falando? Tic... Tac... Tic................................... Tac............ Pi... Pi.... Pi.... Piiiiiiiiiiiiiiiii....

1 Comentarios:

Anonymous Anonymous disse...

seu problematico...
depois eu so babaca neh!
boa sorte

April 19, 2007 6:04 PM  

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