Não é a falta de idéia que me impede de atualizar o blog. É a falta de um teclado decente. Sem brincadeiras, desenvolvo todo tema, argumentos, piadas e finalizo na minha mente o post. Quando relo os dedos no teclado pra escrever, sinto que ele não me deseja escrevendo. Pelo menos não esse.
Sim, tenho dois teclados. Um ótimo pra digitar, que fica guardado bem longe do computador, e outro que é um lixo. Provavelmente perguntam-se agora porquê eu não uso então o teclado bom para digitar. E a resposta é simples: O teclado bom pra digitar é velho, não tem aquela útil tecla do "Windows". Com essa tecla eu posso entrar no Windows Explorer sem relar no mouse, sem precisar configurar atalhos. Sim, na minha cabeça é vantagem trocar uma boa digitação pela facilidade de se entrar no Windows Explorer sem problemas.
Então, ao digitar, me deparo com vários problemas, e não me convém ir buscar o outro teclado (como fiz dessa vez) e troca-lo.
Teclados de lado, ainda pretendo comprar outro, quase me esqueço do motivo pelo qual escrevo hoje...

Certo dia, após uma explosão de palavrões, me perguntaram: "Aonde você aprendeu a falar essas coisas, muleque?"
Fiquei empolgado com a pergunta, já que nunca tinha parado pra pensar sobre isso. Fiquei surpreso ao constatar que todos os palavrões que eu sei foram aprendidos na escola. Isso mesmo, na escola.
Percebi também que não só os palavrões, mas também as brincadeiras de mau-gosto, piadas sujas, atuações magníficas para se livrar de grandes problemas, e por aí vai.
E se vocês, meros leitores, pararem pra refletir, verão que também aprenderam tudo isso na escola! Seja com os amigos, seja com os professores, seja ouvindo o diretor amaldiçoando um servente. Servente, que palavra linda. Creio que vem da junção das palavras Servo, Vassalo, Escravo e Descontente (ou sobressalente, há discórdia na decisão).
Mesmo sabendo que aprendi várias coisas ruins na escola, me sinto feliz. Pelo menos a escola me serviu pra alguma coisa, sintam-se impressionados! Sem ela eu não seria metade do que eu sou hoje! (Metade do cretino, metade do estúpido, metade do grosseiro, metade do mal-educado, dizem os impertinentes).
Quando pequeno, deixei escapar algumas dessas coisas aprendidas na escola em casa, e quando repreendido pela minha mãe/pai, percebi que boa coisa não era. Daí veio minha sede em buscar coisas novas a serem aprendidas na escola!
Coisas que foram apimentadas e renovadas por outras aprendidas na Internet, mas ainda assim a base de tudo está na escola.
Então, quando me perguntarem "Quem te ensinou essas coisas, muleque!?", nãi vou hesitar em responder: "Na escola... Tudo na escola."