Internet está impraticável aqui em casa hoje. E isso me deixa bravo. Por sorte tenho outras distrações. American Dad, por exemplo. É uma série ao estilo Simpsons que, apesar de ser feita por americanos, satiriza o "American Way Of Life", a situação do país, mas também brinca com outros países! É realmente cômico. Conta a história de uma familia que tem como chefe um Senhor Americano, um agente altamente patriota, que tenta ensinar o melhor a sua mulher e filhos, o que não é fácil quando se tem uma filha hippie e um filho adolescente. No último episódio que assisti, por ironia (marca registrada do desenho), o pai é promovido, mas tem que ser transferido para a Arabia Saudita, e leva a familia junto. E num país onde as mulheres são caladas e os homens sempre estão certos, o patriotismo vai por água abaixo no exato momento em que o "American Dad" se recusa a voltar aos EUA e queima as carteiras de cidadania americana da familia inteira. Sua esposa fica indignada, e quebra inúmeras leis ao cantar, dançar, ficar semi-nua, andar desacompanhada de um homem, beijar vários homens e criticar o sistema - em público - tudo para poder voltar ao seu país.

Entre aparições de Deus na forma de Angelina Jolie e falso-terrorista enganando uma hippie, a familia inteira é condenada a morte por apedrejamento, mas no momento final é salva por George Bush, que distribui presentes para os árabes e consegue resgatar a familia americana. Uma sátira muito bem bolada, e muito ironica, por sinal.

No YouTube, a cena de Francine (esposa) cantando e dançando.

Cena da Francine



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